domingo, 17 de abril de 2016

RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES DO I ENCONTRO DE CRÍTICA E TRADUÇÃO DO EXÍLIO



PENSAR A TRADUÇÃO COMO CRÍTICA DO EXÍLIO E POÉTICA DO DEVIR

Alice Maria de Araújo Ferreira (UnB-LET-PosTrad)

Traduzir é instalar-se no espaço do equívoco e habitá-lo.
Viveiro de Castro, Metáfisicas Canibais (2009, p. 90).

O título é um pouco pretensioso, mas sobretudo ousado, até porque pensar do/no exílio é ter um pensamento ousado, como é ousado questionar, interrogar, re-pensar. Nossa discussão não se baseia em uma teoria, enquanto discurso pre-estabelecido, mas numa interrogação e numa ruptura. São três pontos (de vista) que não se opõem, por isso não caracterizam três partes, mas se implicam e se tensionam:
1. Pensar a tradução como crítica do exílio é concebê-la não mais como passagem ou ponte, porque essas metáforas supõem que há algo independente da forma (poética) a ser levado do outro lado, e que os dois lados são sistemas fechados.
2. O traduzir nos põe frente a uma alteridade/anterioridade (linguística, histórica, geográfica, subjetiva, cultural) ao mesmo tempo que nos põe frente a nos-mesmo. O encontro provocado pelo traduzir cria uma tensão, logo movimento onde tudo é instável e imprevisível, um devir, nos termos de Deleuze e Guatarri.
3. As concepções do traduzir são contemporâneas das questões sobre a linguagem e das relações geopolíticas. Essa discussão nos leva a pensar sobre a renúncia e seu consentimento na tradução da diferença.

Pensar o processo de tradução a partir de uma crítica do exílio nos leva a pensar a tradução não mais como passagem entre dois sistemas fechados, mas enquanto encontro que provoca descentramento e estranhamento em que transformando o outro me transformo. Antropofagicamente, poderia dizer que ao devorar o texto-poética que traduzo, sou, ao mesmo tempo, devorado por ele.
Ao trazer a cultura para dentro do sistema linguística, a antropolinguística estruturalista (Sapir/Whorf) aponta para sistemas de valores fechados e, assim, para a dita intraduzibilidade. Pois cada cultura vendo o mundo a partir de sua própria língua seria incapaz de dizê-lo de outro modo, com outras cores, com outros ritmos. Essa perspectiva nega o aspecto histórico das línguas e culturas que mudam entrando em contato umas com as outras (para uma concepção essencialista e de pureza esse contato pode ser visto como nefasto e/ou degenerativo). Nessa perspectiva, a tradução opera a passagem de um sentido de um sistema de valores para outro, apagando as diferenças, trazendo para o mesmo, para o espelho, naturalizando. Berman (1984, 2007) chama essa tradução de etnocêntrica, Meschonnic (1999) fala em anexação, Venuti (2002) em domesticação, nos, em tradução narcissíca. A “boa tradução” nesse caso, seria aquela que não causa estranhamento na minha língua, que naturalize o texto (e sua poética) ao ponto de não ser percebida. Traduzindo dessa forma, estamos disposto a transformar o outro mas não a nos transformar com ele, a acolhe-lo. Em determinadas épocas e lugares, acreditou-se até que traduzindo o outro na minha língua eu o melhoro, clarifico-o. A tradução para determinadas línguas (ditas de prestígios históricos) enobrece e clarifica o confuso do outro, o incompreensivo do que pensa diferente, de outra forma.
As concepções modernas inauguradas por Benjamin na Tarefa-renúncia do tradutor (2008), e mais tarde com Meschonnic e sua poética do traduzir (1999), Berman na Tradução e a Letra (2007), Venuti denunciando os Escândalos da Tradução (2002), Haroldo de Campos com sua concepção antropófaga de transcriação (1967, 1992), levaram os estudos da tradução a re-pensar a relação com outros modos de dizer em termos poéticos, éticos, históricos.
Benjamin definindo a tradução como forma e transformação vê nela a possibilidade de linguagem pura (reine sprache) na fruição/complementação das línguas e dos discursos.  Edouard Glissant, em termos benjaminianos a considera uma das artes mais importante da contemporaneidade (e do futuro) e alerta:
“Doravante, o que toda tradução sugere em seu princípio mesmo, através da própria passagem que ela realizaria de uma língua para a outra, é a soberania de todas as línguas do mundo. E, por essa razão, a tradução é o indício e a evidência de que temos que conceber em nosso imaginário essa totalidade das línguas. Da mesma forma que o escritor realiza essa totalidade, doravante, através da prática de sua língua de expressão, o tradutor manifesta essa totalidade através da passagem de uma língua para uma outra, sendo confrontado com a unicidade de cada uma dessas línguas.” (GLISSANT, 2001, p. 48).

O sujeito tradutor, leitor e escritor, age como agente de contato no mundo e o traduzir se torna uma prática que mestiça as culturas, as épocas, as línguas. Arte do cruzamento que aspira a totalidade mundo. Nesse sentido, a tradução é uma poética fundamental para uma crítica da errância, da vertigem, do imprevisível, enfim do exílio. Glissant a define enquanto “arte da fuga” em que a primeira língua não se apaga na outra e nem a segunda renuncia a se apresentar: “A tradução é fuga, o que significa de uma forma belíssima, renúncia. O que talvez seja mais necessário adivinhar no ato de traduzir é a beleza dessa renúncia.” (2001, p. 49)
A concepção benjaminiana de tarefa-renúncia se liga hoje a questão do consentimento dessa renúncia, já que ela constitui a parte de si mesmo que se abandona, em toda e qualquer poética, ao outro. A renúncia é um modo de ação, de consentimento ao abandono para se abrir ao diferente, é um pensar crítico, do exílio, do movimento, da errância, e da mestiçagem.
Nessa (des)territorialização do pensamento não há mais “ser”, essência. A tradução-devir é um movimento perpétuo de interpenetrabilidade cultural e linguística onde a definição do “ser” é impossível: “O ser é uma grande, nobre e incomensurável invenção do ocidente, e particularmente da filosofia grega.” (GLISSANT, 2001, P. 124). É na imprevisibilidade do “sendo”, nos diz Glissant, do devir que somos levados a abandonar os pensamentos de sistema e de dualidades platônicas e pensar a tradução e as poéticas contemporâneas no âmbito da interrogação/interpelação, do deslocamento, das ambiguidades, dos estranhamentos e, como diz Viveiros de Castro, dos equivocos:
 “Traduzir é presumir que há desde sempre e para sempre um equívoco; é comunicar pela diferença, em vez de silenciar o Outro ao presumir uma univocidade originária e uma redundância última _uma semelhança essencial_ entre o que ele e nos “estamos dizendo” (Viveiros de Castro, Metáfisicas Canibais, 2009, p.91)

O sujeito da poética mestiça, o exilado, é múltiplo, não se sabe de onde vem porque ele mesmo não sabe e não controla os lugares do seu discurso. Pensar esse múltiplo é questionar as identidades-raízes sem abandonar a noção de identidade enquanto conquista da modernidade, mas ceder lugar ao que Glissant denomina, na esteira de Deleuze e Guatarri de “identidades-rizomas”:
“Não se trata de desenraizar, mas sim de conceber a raiz como menos intolerante, menos sectária: uma identidade-raiz que não mata à sua volta, mas que ao contrario estende suas ramificações em direção aos outros. Ou seja, é aquilo que chamo de identidade-rizoma, a partir de Deleuze e Guatarri.” (Glissant, 2001, p. 130).

Na crítica do exílio, a noção de classicismo tende, então, a desaparecer. A história e historiografia da literatura, assim como a teoria e crítica literária, especialmente no mundo (chamado) ocidental, foram tensionadas segundo Edward Said (2011) pela ideia de que os valores de toda literatura alicerçam-se na não-dita pretensão de se tornar valores universais válidos para todos. Na opinião de Glissant que também é a nossa, “pensar que o seu próprio valor participa de um entrecruzamento de valores da totalidade mundo, é um projeto muito maior, nobre e generoso do que o projeto de tentar fazer com que o seu próprio valor se torne válido para o mundo inteiro”, e mais, “Penso que precisamos abandonar a ideia do universal” (Glissant, 2001, p. 134).
Os discursos a pretensão universal se fundamentam nas noções de representação e de identidade e impedem/impossibilitam o exercício da crítica em prol de um pensamento (ainda) único: “Derrière la representation il y a toujours une identité. Mais derrière l’identité il n’y a rien, elle est auto-fondatrice. Ou alors, il y a Dieu!!??” (LAPLANTINE, 2010) [Atrás da representação, há sempre uma identidade. Mas atrás da identidade não há nada, ela é auto-fundadora. Ou então, há Deus!!??]. O sentido da representação continua situado na identidade-raiz (um sentido verdadeiro da origem única, pura) quando o sentido é movidiço e não se dá na relação de pura presença.
Falar de intraduzibilidade, de indizível e inefável, supõe uma impossível compreensão e uma imobilidade (seria melhor cada um ficar onde está). Há tradução porque as línguas são diferentes, mas elas podem se compreender e se traduzir umas nas outras, porque não são impermeáveis, fechadas nela-mesmas. Jakobson no seu ensaio Aspectos linguísticos da tradução já tensiona: “As línguas diferem no que elas devem expressar não nos que elas podem expressar” (2003, p. 69), e grifa os dois modalizantes, poder/dever. 
Laplantine faz a crítica às noções de representação e identidade, e apresenta o conceito de mestiçagem:
“Le métissage c’est un concept, c’est un percept, c’est un affect. Je dirais que c’est un décept aussi. Il y a de la deception, il y a du manqué, de l’arrachement, pas seulement de la jubilation solaire, de la satisfaction, etc,. le métissage commence à partir du moment où l’on fait l’expérience de l’étrangeté.” (LAPLANTINE, 2010, s/p)

[A mestiçagem é um conceito, é um percepto, é um afecto. Diria até que é um decepto também. Há algo de decepção, há falta, arrancamento, não só jubilação solar, da satisfação, etc. A mestiçagem começa a partir do momento em que fazemos experiencia do estrangeiro.]
E Alexis Nouss (2001, s/p) acrescenta, a mestiçagem:
“ne doit pas être confondu avec le mélange, qui est fusion, ou l'hybridité, qui produit un nouvel ensemble. Dans le devenir métis, imprévisible et instable, jamais accompli et jamais définitif, les composantes conservent leur identité et leur histoire”. (Nouss, A. 2001)

[não deve ser confundida com a mistura, que é fusão, ou a hibridez que produz um novo conjunto. No devir mestiço, imprevisível e instável, nunca realizado e nunca definitivo, os componentes conservam sua identidade e sua história.]

A disjunção entre alteridade e identidade aponta para fronteiras intransponíveis, quando não só somos outro, mas o outro habita em nós. A mestiçagem surge do encontro e do reconhecimento da alteridade em nos-mesmos, não em oposição à identidade. Meschonnic nos lembra que:
“À notre époque —et peut-être que seule la traduction comme terrain de pratique et de réflexion peut le montrer —on commence [...] à passer d ́une opposition entre identité et altérité à la reconnaissance d ́une intéraction entre identité et altérité, telle que l’identité apparaît comme n’advenant que par l’altérité, par une pluralisation dans la logique des rapports interculturels.” (MESCHONNIC, 1999, p. 73).
                     
[Em nossa época _ e talvez sómente a tradução como terreno de prática e de reflexão possa mostra-lo_ começa-se a passar de uma oposição entre identidade e alteridade ao reconhecimento de uma interação entre identidade e alteridade, tal que a identidade apareça como advindo sómente pela alteridade, por uma pluralização na lógica das relações interculturais.]

A noção de alteridade não oferece garantias semânticas, e levanta a questão do “outro” como sendo ainda considerado o de “fora” frente a um de “dentro”. Além disso, a alteridade é fugaz. A alteridade altera, i.e., o outro perturba, transforma, inclusive o modo de dizer e o modo de pensar.
Para Meschonnic, a relação à alteridade não passa pela anexação: “pour comprendre l’autre, il ne faut pas se l’annexer, mais devenir son hôte [...] Comprendre quelque chose d’autre, ce n’est pas s’annexer la chose, c’est se transférer par un décentrement au centre même de l’autre” (Meschonnic, 1973: 411-412) [para compreender o outro, não se deve anexá-lo, mas tornar-se seu anfitrião […]. Compreender outra coisa, não é anexar a coisa, é se tranferir por um descentramento no centro mesmo do outro.].
Para Berman, a tradução que se torna a “albergue do estrangeiro” se protege das tendências etnocêntricas. A abertura à alteridade predispõe a tradução ao dialogo das culturas. Esta abertura se opõe à violência, à conquista da “missão civilizadora” nos planos discursivos e militares (SAID, 2011, 2003). Essa aproximação cria uma relação indireta entre as práticas tradutórias e as práticas coercitivas da colonização cujo objetivo era a anexação do outro em que a relação de força suscita questões de natureza ética. A transformação do mesmo pela mediação do estrangeiro é prova, pela abertura a uma relação com o outro, de uma visada ética preconizada por Berman. O tradutor precisa fazer prova de uma sensibilidade política e ideológica e essa sensibilidade passa por uma ética e uma analítica:
“À l’éthique de la traduction doit s’ajouter une analytique. Le traducteur doit se mettre en analyse, repérer les systèmes de déformation qui menacent sa pratique et opèrent de façon inconsciente au niveau de ses choix linguistiques et littéraires. Systèmes qui relèvent simultanément des régistres de langue, de l’idéologie, de la littérature et du psychisme du traducteur” (Berman 1984, p.19)

[À ética da tradução deve se acrescentar uma analítica. O tradutor deve se por em análise, reparar nos sistemas de deformação que ameaçam sua prática e operam de maneira inconciente no nível das suas escolhas linguisticas e literárias. Sistemas que resultam simultaneamente dos registros de língua, da ideologia, da literatura e do psiquismo do tradutor].

O descentramento da crítica do exílio provoca uma concepção de tradução que passa a ser vista como encontro e mestiçagem (Nouss, 2001) de períodos, culturas, nações e línguas.
A tradução deve ser compreendida como uma atitude que suscita uma epistemologia e uma ética, e se define pela ambiguidade e a heterogeneidade. Ambiguidade porque permite pensar os contrários em termos de reconciliação: não é nem branca, nem preta, e por fruir da liberdade de poder ser as duas em alternância ou não. A heterogeneidade porque cria uma tensão que impede a fixação dos componentes. A Tradução como crítica do exílio cria então uma poética do devir e passa pela lógica do não-pertencer e da heterogeneidade como fator de criatividade.
O Tradutor, escritor paratópico não se fixa na posição do estrangeiro, mas faz do deslocamento um espaço livre onde pode acolher todos os pertencimentos. Estamos no pensamento do exílio, o de ter renunciado ao país natal para melhor entende-lo. A poética migrante cria uma distância com o lugar de onde vem sem no entanto fazer dessa distância um abismo intransponível. A escrita da ambiguidade criada pelo exílio, se compreende por ser ao mesmo tempo singular pelo percurso e múltiplo pela memória.

Alexis Nouss (2001), definindo a tradução como prática mestiça, reconhece que ela se situa entre o mesmo e o outro, nem o mesmo nem o outro, mas é um devir, um dizer que jamais se fecha frente ao dito que produz e que manifesta. Essa tensão oriunda de sua natureza em devir explica e permite o fenômeno das múltiplas traduções de um mesmo texto.
A tradução nesta perspectiva não é uma conversão do outro no mesmo. O traduzir é uma relação que mantemos com outrem, o outro discurso, e se caracteriza por isso como diálogo. As prosas do mundo têm cores, melodias, imagens diferentes e a tradução não deve apagar a diferença, mas forçar nossa língua a falar com outras cores, outros ritmos.
Pensar a tradução como crítica do exílio, é pensá-la a partir de uma po-ética e conceber o processo numa perspectiva dialógica: “L’essence de la traduction est d’être ouverture, dialogue, métissage, décentrement. Elle est mise en rapport, ou ele n’est rien” (BERMAN, 1984, p. 16). [A essência da tradução é de ser abertura, diálogo, mestiçagem, descentramento. Ela é relação ou não é nada].

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